segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Requiem

Domingo, 15:00. Almoço com amigos. Muitas risadas, pessoas de bem. No almoço: Massa, carne e crianças. Não, não.. Não comemos as crianças; eles é que nos almoçaram com sua graça e encanto. Depois saimos; chovia e giramos. A nossa frente, o desespero. O nada, a vida e o nada. O susto, o imprevisível. O indescritível. O assustador. Mas por que você fez isso comigo? Por que fez isso com ela? Com ele não! Não pode fazer nada com ele! Não deve, não se atreva! Nunca mais o arrisque dessa forma. Embora tenhamos nossa parcela de culpa, ele não tem nada a ver com isso. Ele é lindo, belo, inteligente, sagaz, "bom demais" pra ser verdade; ele é a nossa verdade e você fez o que? Você evitou o pior? Pra mim você promoveu a "quase-desgraça"; você nos pôs na beira do abismo. Você nos fez a vida girar em segundos, a ponto de nos tontearmos diante de nós mesmos. Eu via o medo em seus olhos. Eu pude vê-lo também. Eu pude olhar nos Teus olhos. Você estava ali, diante de mim. Por que eu? Por que ela? Ok, ok... as respostas virão com o tempo, mas ele não. De novo não. Nunca mais o arrisque dessa forma. Ele é a nossa verdade e peço que não mais o ponha a prova de nada, Deus.

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Vamos esquecer o Fim do Ano?

O Problema da desmemoria afeta a todos. Sem distinção de raças, credos, cores, opção ou inclinação sexual, tampouco de educação ou posição social. É talvez a maneira que o indivíduo encontra para serenar suas mazelas sociais. É também, talvez, a maneira que o sujeito encontra de abrandar as suas “dificuldades” raciais, sexuais e morais. Um renomado autor, Eric Hobsbawn, em “A Era dos Extremos” (2005) fala de um ponto de vista muito interessante, de uma ótica histórica, morfológica. {leia} Mas meu olhar volta-se para o cotidiano, para o que nos assombra no dia-a-dia. Porque o cotidiano é assustador, tétrico, queimante, mordaz, cáustico.
Caminhamos desde o início de nossas vidas rumo ao desfiladeiro, à morte. Imaculamos valores inconcretos, desordens, riscos, desrespeito; em nome do quê? Pra quê? Pra quem? Minhas discussões, não se preocupem, não será sobre a razão da vida; ou a moral. Não! É sobre por que nós nos esquecemos de tudo, absolutamente tudo, por que chegou o fim do ano. Por acaso, ali, em meados de novembro, ocorre um rasgo no córtex frontal, que faz com que nossos cérebros apaguem todas as velhas fedidas que logo cedo entram nos ônibus, cheias de sacolas, ainda mais fedidas? Será que essa mesma lesão faz com que nos esqueçamos {ainda nesse mesmo ônibus} dos pisões, ou dos motoristas lentos? Que apagará, por exemplo, que enquanto dirigimos, a nossa frente está uma linda e irritante jovem dirigindo seu uninho a -0 por hora? Ou aquele motoboy FDP? Apagará também, você naquela fila de domingo, no supermercado, com uma garrafa de coca-cola na mão, e aquele velhote adiante, com a camiseta do palmeiras que nunca viu água na vida, comprando comida pra seis meses? E quando você está voltando pra casa e aquele sujeito resolve dentro do ônibus lotado, escutar em seu maldito mp3, aquele funk imundo, que faz corar a mais experiente das lascivas.
Tudo isso se esvairá pelos insólitos arquivos cerebrais? Sim! Pois este rasgão cerebral irá apagar tudo isso. Será por que nosso inconsciente, ao prever o fim do ano e o recomeço de um novo ciclo, resolva “formatar” o HD cerebral? Mas será que será assim em todos os sentidos. Será que momentos antes de minha morte vou perdoar o Maluf? Vou esquecer cada milhão que ele roubou? Ou então acreditar que aquela longínqua seleção de 2006 não foi, apenas, suficientemente capaz de derrotar o Henri? Vou passar a achar o Parreira o melhor técnico que o Brasil já teve? Será que toda vez que o fim estiver próximo, meu córtex frontal, lateral, meridional, seja lá o que for se apagará? Esperem, esperem... Acho que isso tem fundamento: será que na segunda-feira seguinte às eleições, os eleitores do Kassab se lembravam da cagada que fizeram? E será que nos lembramos do conjunto de fezes que estamos reunindo há 500 anos?
(Não) Concluo enfim que, vivemos, como cita Hobsbawn, numa era dos extremos. A cada instante nosso cérebro apaga as informações “mais” relevantes. É uma espécie de esvaziamento automático da caixa de entrada; aquilo que pesa mais, o nosso Outlook cerebral ignora. Aponto à uma necessidade cognitiva que nós seres humanos temos de nos “adaptar” a um novo conjunto de informações e valores, que se precipitam a cada instante.

É como se um fim de ano ocorresse a cada segundo. Que tivéssemos um natal gordo {vide Lula} a cada mês. Que os motoboys não fossem tão malvados, pelo menos no fim do ano. Que as velhas... “Tadinha” das velhas! Todos nós seremos velhos um dia. Coitado do jovem, ele quer apenas se destrair com a musica; e o tiozinho palmeirense... As camisas de clube têm mesmo esse cheiro de sebo. Ah, vai me dizer que você nunca aprendeu a dirigir? Que nunca teve medo de passar da segunda marcha?
É inegável que somos todos imperfeitos. Mas é dramático, pra não dizer entristecedor, que caminhemos em direção a bestialidade pura, assim, sem nem mesmo nos lembrarmos do que comemos ontem.

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Globo quer derrubar Dunga e colocar A Favorita como técnico da seleção! Só aqui mesmo...

Este Post vai tratar de mídia de novo. Puts... Assim não dá! O maior veículo de Comunicação do Brasil dando claras evidências de seu descontentamento com o atual técnico da seleção. Mas por quê isso? Tratemos de algumas questões pouco fundamentais primeiro: Lembram-se da Copa de 94, naquele país, cujo senso bélico é mais poderoso que a fé de Jó? Então... Lá, um tal de Dunga emergiu da foça de 1990. 4 anos mais tarde, fora o capitão do fracasso em Paris. Contudo, tornou-se o exemplo de raça, de coragem e, por que não dizer, o queridinho do Galvão Bueno (entende-se queridinho da Globo também). Em 2008, após o indigesto e eficiênte Felipão, temos de novo, o Dunga, agora como técnico. Mas vem cá: por que este ódio cármico do sujeito? Ele não era a o exemplo de raça, de coragem? Quem o colocou neste posto foi muito ingênuo em imaginar que daria certo; e pensar que o maior tranbiqueiro do futebol nacional, Ricardo Teixeira, "dono" da CBF, é ingênuo, é muito mais que ingenuidade nossa, é burrice mesmo. Mais imbecil do que isso é imaginar jogadores de futebol, como o kaká indo a TV falar mal do sujeito, ou o boçal do Faustão dizer que o Dunga é irresponsável em aceitar este cargo. Quem assistiu a transmissão da corrida domingo, na íntegra, pode observar que mesmo numa fórmula 1 há espaço para uma crítica ao gaúcho meio campista. O fato é que a Globo não tem polpado esforços para demitir Dunga. Eles falam e fazem o que querem. Daqui a pouco, veremos a Donatela virar técnico da seleção, para alavancar a audiência da Favorita. A favorita é a Globo. A mimadinha e emburradinha que não gosta de ver o Galvão triste. Triste foi o resultado de 2006 na Alemanha. Tristeza era ver o Parreira com as mãos no bolso vendo o Zizu passear. Mais triste é ver os jogadores mascarados com notas de euros . Tudo isso você vê aqui, na tela da globo.

segunda-feira, 23 de junho de 2008

fim das prévias americanas... começo das "pré-visiveis" brasileiras

Começa mais uma eleição no país. E dizem que o maluf vai se candidatar de novo... E adivinhem quem será seu "marketeiro"? Duda Mendonça! O mesmo do Lula e das 'falcatruas' do mensalão e do Dirceu. O Objetivo do Maluf é dar uma "limpada" em seu histórico que envolve escândalos. Será uma tarefa difícil, uma vez que o histórico de escândalo remonta desde a década de 70'... O Duda vai ter trabalho. Aqui em São Paulo começam as disputas por alianças e apoios. Os comedores de semente (entende-se por tucanos) não sabem o que querem: ou apoiam o "serrante" do kassab (lembram: "agora é serra, agora é kassab, da adversária marta), ou apoiam o também "serrante" do Alckmin. A botoxzada da Marta, embora só tenha conseguido apoio graças ao "pedido" do tio Lula às bases, será beneficiada com esse embate. Nem mesmo o Serra sabe em quem votar. De repente, pra não haver briga ele até pode pensar em votar na Marta, assim quem sabe em 2010, na disputa pelo Planalto, ficará mais facil e evidente a escolha por um sucessor. Na política nacional, tudo converge. O ex-marketeiro de Lula, hoje, de Maluf. A base que apoiou Serra, fica sem o apoio do partido dos comedores de semente. O PT, (Partido dos Trambiqueiros) não conseguem atrticular suas bases sem que o Lula dê "piti". Desde ângulo, podemos ver que os americanos foram mais felizes: Hillary (Hilária em inglês) declarou apoio ao Obama antes mesmo do fimb das prévias. Democratas ao lado de democratas e, republicanos ao lado de republicanos. Tudo tão óbvio, que é difcil entender por que no Brasil nem mesmo o proprio candidato sabe se apoia ou não a si mesmo.

domingo, 22 de junho de 2008

O começo em novas mídias digitais

Olá a Todos!
Eis aqui o que muitos certamente vão se surpreender e por que não, se abalar. Minha incursão ao "mundo digital" dá -se de forma espontanêa e fundamentalmente, por razões óbvias: alimentar o ego. Naturalmente, o farei de maneira sutíl e por isso creio que não apenas alimentarei meu ego, como também espero alimentar o desejo daqueles poucos, [óbvimante] que queriam saber o que penso e o que quero. Como não sou adepto de sites de relacionamento, tampouco disponho de tempo para excursionar pelo msn, farei minhas postagens sempre visando temas que possam servir pra algum fim. Seja ele, vago, ou mesmo desnecessário. Minhas opiniões, minhas versões e certamente minhas ácidas críticas aos fenómenos sociais que mais me afligem. Política, Informação, e muito de mim mesmo.
Um grande abraço a todos!