segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Requiem

Domingo, 15:00. Almoço com amigos. Muitas risadas, pessoas de bem. No almoço: Massa, carne e crianças. Não, não.. Não comemos as crianças; eles é que nos almoçaram com sua graça e encanto. Depois saimos; chovia e giramos. A nossa frente, o desespero. O nada, a vida e o nada. O susto, o imprevisível. O indescritível. O assustador. Mas por que você fez isso comigo? Por que fez isso com ela? Com ele não! Não pode fazer nada com ele! Não deve, não se atreva! Nunca mais o arrisque dessa forma. Embora tenhamos nossa parcela de culpa, ele não tem nada a ver com isso. Ele é lindo, belo, inteligente, sagaz, "bom demais" pra ser verdade; ele é a nossa verdade e você fez o que? Você evitou o pior? Pra mim você promoveu a "quase-desgraça"; você nos pôs na beira do abismo. Você nos fez a vida girar em segundos, a ponto de nos tontearmos diante de nós mesmos. Eu via o medo em seus olhos. Eu pude vê-lo também. Eu pude olhar nos Teus olhos. Você estava ali, diante de mim. Por que eu? Por que ela? Ok, ok... as respostas virão com o tempo, mas ele não. De novo não. Nunca mais o arrisque dessa forma. Ele é a nossa verdade e peço que não mais o ponha a prova de nada, Deus.